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Pagar a terra

Do mesmo autor de Notas sobre Gaza e Palestina. Uma impactante investigação sobre os povos originários da América, a exploração de recursos naturais e a dívida de todos nós com a terra. Eleito o livro do ano em 2020 pelo Guardian e pelo New York Times.
Os Dene vivem no vasto vale do rio Mackenzie, no noroeste do Canadá, desde tempos imemoriais. A terra é o elemento central do seu modo de vida, e acreditam, como em muitas outras culturas nativas, que são eles que pertencem à terra e não o contrário.
Mas a região onde vivem abriga valiosos recursos minerais: petróleo, gás e diamantes. Com a mineração vieram empregos e investimentos, mas também a abertura de estradas, os resíduos tóxicos, a construção de oleodutos. Tudo isso afetou de modo brusco o lugar, e os costumes são a cada dia mais deformados por um governo que reivindica a posse da terra, por um sistema educacional que não leva em conta as tradições nativas, pelos estragos do alcoolismo e pela tragédia das dívidas bancárias que só crescem.
Da mais importante voz do jornalismo em quadrinhos, Pagar a terra coloca em foco uma galeria variada de personagens - caçadores, chefes indígenas, ativistas, sacerdotes, entre outros -- para narrar uma história brutal sobre o poder do dinheiro, sua dependência, um povo em conflito com o dito progresso, a extinção de uma cultura e sua luta pela sobrevivência.

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Do mesmo autor de Notas sobre Gaza e Palestina. Uma impactante investigação sobre os povos originários da América, a exploração de recursos naturais e a dívida de todos nós com a terra. Eleito o livro do ano em 2020 pelo Guardian e pelo New York Times.
Os Dene vivem no vasto vale do rio Mackenzie, no noroeste do Canadá, desde tempos imemoriais. A terra é o elemento central do seu modo de vida, e acreditam, como em muitas outras culturas nativas, que são eles que pertencem à terra e não o contrário.
Mas a região onde vivem abriga valiosos recursos minerais: petróleo, gás e diamantes. Com a mineração vieram empregos e investimentos, mas também a abertura de estradas, os resíduos tóxicos, a construção de oleodutos. Tudo isso afetou de modo brusco o lugar, e os costumes são a cada dia mais deformados por um governo que reivindica a posse da terra, por um sistema educacional que não leva em conta as tradições nativas, pelos estragos do alcoolismo e pela tragédia das dívidas bancárias que só crescem.
Da mais importante voz do jornalismo em quadrinhos, Pagar a terra coloca em foco uma galeria variada de personagens - caçadores, chefes indígenas, ativistas, sacerdotes, entre outros -- para narrar uma história brutal sobre o poder do dinheiro, sua dependência, um povo em conflito com o dito progresso, a extinção de uma cultura e sua luta pela sobrevivência.

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