Atual e necessária, esta adaptação da obra mais famosa de João Cabral de Melo Neto descortina dramas cruciais da humanidade ? de ontem e de hoje. De modo realista, texto e imagens se combinam para recriar a universalidade da árdua caminhada de tantos e tantos severinos.
O auto de Natal Morte e vida severina, desde sua primeira publicação, em 1956, ganhou mais de cem edições, sem contar as inúmeras adaptações para a televisão, o cinema, o teatro, entre outros. Extremamente popular, a obra-prima de João Cabral de Melo Neto alia a força de sua poesia ao engajamento social, explorando com surpreendente harmonia a tensão entre o erudito e popular.
Para o poeta Armando Freitas Filho, "violência e ternura nunca foram tão bem trançadas como neste poema". Esta combinação ganha agora forma e cor no traço de Odyr. Ilustrada, a jornada de Severino transcende e ressignifica este que é um dos grandes clássicos de nossa literatura.