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A Feiticeira da Tempestade

Histórias de feitiços, amizade e coragem das pequenas heroínas são um mergulho no mundo da imaginação de Tezuka Artista multifacetado, que produziu para os mais diversos públicos e abordou uma variedade de temas e assuntos, Osamu Tezuka dedicou-se igualmente às obras juvenis com afinco e vigor, apresentando histórias com princesas, fadas, bruxas, meninas más e meninos estúpidos, em que usa o universo lúdico e mágico das pequenas heroínas para falar de temas caros à sua obra, como o folclore japonês, o cinema de terror e as histórias de detetive. A Feiticeira da Tempestade reúne três histórias publicadas na década de 1950. Ambientada no Japão do período feudal, a história que dá título ao livro gira em torno de duas jovens que são envolvidas em uma conspiração e precisam aprender a superar suas limitações, enfrentar os inimigos e uma maldição decorrente do pacto feito por seus pais. No meio de uma acirrada guerra entre clãs, a rainha do castelo Kuwagata sela um acordo com uma feiticeira e aceita trocar os rostos de suas futuras crianças, tendo como contrapartida a segurança do reino. O pacto é consumado um ano depois, quando a rainha dá à luz Ruri, uma menina com cara de bruxa, forçada a esconder seu rosto atrás de uma máscara. Hakobe, a filha da feiticeira, nasce com feição graciosa, mas, destoando de seus semelhantes, tem uma natureza positiva e o coração bondoso, o que irá gerar conflito com as intenções maléficas da sua mãe. A obra inclui também Agência de Detetives Kokeshi, cuja protagonista é Pako, uma estudante do ensino fundamental cheia de determinação. Com a ajuda de seu irmão Taro e do cão Moru, ela tenta desvendar os mistérios à sua volta valendo-se da facilidade de analisar a situação com precisão e calma, sem se intimidar com o perigo. Pako é a prova de que idade e tamanho não são obstáculos quando se tem coragem e iniciativa. Fechando a coletânea, Anjo Pink retrata a jornada da impulsiva Pink, uma nuvem em forma de garota, que desce dos céus para o mundo dos humanos em busca de diversão. Mesmo sob ameaças da rancorosa nuvem de chuva Sepia e do seu pai, sr. Brown, Pink permanece entre os humanos, fazendo amigos rapidamente e ajudando-os com seus poderes sempre que possível. Apesar de alguns reveses, ela transforma o seu círculo com a força da amizade, do respeito e da empatia. O estilo descontraído e imaginativo dos desenhos de Osamu Tezuka conquista leitores de todas as idades, embora A Feiticeira da Tempestade tenha originalmente almejado o público infantojuvenil. "Quando a sua carreira profissional começou em 1946, Tezuka escreveu para crianças que eram apenas alguns anos mais jovens. A proximidade com os leitores foi fundamental na sua capacidade de se comunicar com eles e alimentou seu sucesso inicial. Na década de 1950, ele ampliou o público leitor e o alcance como escritor, mas permaneceu conectado a seus leitores jovens", explica Helen McCarthy, pesquisadora britânica e autora do premiado livro The Art of Osamu Tezuka: God of Manga. Por meio dos mangás com personagens femininas fortes e resilientes, em abordagem pouco comum à época, Tezuka queria não apenas transportar os leitores, especialmente as meninas, ao mundo fantástico e lúdico, mas também despertar suas qualidades e incentivar sua confiança, estimulando a seguirem seus próprios caminhos e verdades, mesmo quando o mundo parece limitá-las.

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Histórias de feitiços, amizade e coragem das pequenas heroínas são um mergulho no mundo da imaginação de Tezuka Artista multifacetado, que produziu para os mais diversos públicos e abordou uma variedade de temas e assuntos, Osamu Tezuka dedicou-se igualmente às obras juvenis com afinco e vigor, apresentando histórias com princesas, fadas, bruxas, meninas más e meninos estúpidos, em que usa o universo lúdico e mágico das pequenas heroínas para falar de temas caros à sua obra, como o folclore japonês, o cinema de terror e as histórias de detetive. A Feiticeira da Tempestade reúne três histórias publicadas na década de 1950. Ambientada no Japão do período feudal, a história que dá título ao livro gira em torno de duas jovens que são envolvidas em uma conspiração e precisam aprender a superar suas limitações, enfrentar os inimigos e uma maldição decorrente do pacto feito por seus pais. No meio de uma acirrada guerra entre clãs, a rainha do castelo Kuwagata sela um acordo com uma feiticeira e aceita trocar os rostos de suas futuras crianças, tendo como contrapartida a segurança do reino. O pacto é consumado um ano depois, quando a rainha dá à luz Ruri, uma menina com cara de bruxa, forçada a esconder seu rosto atrás de uma máscara. Hakobe, a filha da feiticeira, nasce com feição graciosa, mas, destoando de seus semelhantes, tem uma natureza positiva e o coração bondoso, o que irá gerar conflito com as intenções maléficas da sua mãe. A obra inclui também Agência de Detetives Kokeshi, cuja protagonista é Pako, uma estudante do ensino fundamental cheia de determinação. Com a ajuda de seu irmão Taro e do cão Moru, ela tenta desvendar os mistérios à sua volta valendo-se da facilidade de analisar a situação com precisão e calma, sem se intimidar com o perigo. Pako é a prova de que idade e tamanho não são obstáculos quando se tem coragem e iniciativa. Fechando a coletânea, Anjo Pink retrata a jornada da impulsiva Pink, uma nuvem em forma de garota, que desce dos céus para o mundo dos humanos em busca de diversão. Mesmo sob ameaças da rancorosa nuvem de chuva Sepia e do seu pai, sr. Brown, Pink permanece entre os humanos, fazendo amigos rapidamente e ajudando-os com seus poderes sempre que possível. Apesar de alguns reveses, ela transforma o seu círculo com a força da amizade, do respeito e da empatia. O estilo descontraído e imaginativo dos desenhos de Osamu Tezuka conquista leitores de todas as idades, embora A Feiticeira da Tempestade tenha originalmente almejado o público infantojuvenil. "Quando a sua carreira profissional começou em 1946, Tezuka escreveu para crianças que eram apenas alguns anos mais jovens. A proximidade com os leitores foi fundamental na sua capacidade de se comunicar com eles e alimentou seu sucesso inicial. Na década de 1950, ele ampliou o público leitor e o alcance como escritor, mas permaneceu conectado a seus leitores jovens", explica Helen McCarthy, pesquisadora britânica e autora do premiado livro The Art of Osamu Tezuka: God of Manga. Por meio dos mangás com personagens femininas fortes e resilientes, em abordagem pouco comum à época, Tezuka queria não apenas transportar os leitores, especialmente as meninas, ao mundo fantástico e lúdico, mas também despertar suas qualidades e incentivar sua confiança, estimulando a seguirem seus próprios caminhos e verdades, mesmo quando o mundo parece limitá-las.

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