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O mestre de go

O jogo japonês de tabuleiro em que dois adversários tentam encurralar o outro invadindo e controlando seu território é o ponto de partida do autor laureado com o Prêmio Nobel de Literatura em 1968. Sua narração da partida histórica de despedida do grande mestre Shusai - originalmente publicada em série de reportagens no jornal Tokyo Nichi-nichi Shinbun - sofreu alterações e foi transformada em obra literária em 1954, tendo sido reconhecida pelo próprio Kawabata como uma de suas obras mais autênticas. Apesar de jogo de regras simples, mas de desenvolvimento extremamente complexo e repleto de sutilezas sempre exploradas pelos adversários, o que fascinaria Kawabata no go são o grande choque psicológico e a estrutura emocional dos jogadores num torneio infindável. A partida levou quase seis meses para chegar ao fim, entre tensões de bastidores, problemas de saúde dos adversários e acordos entre eles e a Associação Japonesa de Go, responsável pelo embate. Nas expressões dos jogadores, nas regras do jogo e na trajetória do grande mestre, Kawabata vê muito mais do que uma partida monumental, e nos revela o go como uma arte nobre, na qual se encontram, também, o Japão tradicional e o modernizante.

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O jogo japonês de tabuleiro em que dois adversários tentam encurralar o outro invadindo e controlando seu território é o ponto de partida do autor laureado com o Prêmio Nobel de Literatura em 1968. Sua narração da partida histórica de despedida do grande mestre Shusai - originalmente publicada em série de reportagens no jornal Tokyo Nichi-nichi Shinbun - sofreu alterações e foi transformada em obra literária em 1954, tendo sido reconhecida pelo próprio Kawabata como uma de suas obras mais autênticas. Apesar de jogo de regras simples, mas de desenvolvimento extremamente complexo e repleto de sutilezas sempre exploradas pelos adversários, o que fascinaria Kawabata no go são o grande choque psicológico e a estrutura emocional dos jogadores num torneio infindável. A partida levou quase seis meses para chegar ao fim, entre tensões de bastidores, problemas de saúde dos adversários e acordos entre eles e a Associação Japonesa de Go, responsável pelo embate. Nas expressões dos jogadores, nas regras do jogo e na trajetória do grande mestre, Kawabata vê muito mais do que uma partida monumental, e nos revela o go como uma arte nobre, na qual se encontram, também, o Japão tradicional e o modernizante.

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