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Bruxas

Minhas irmãs

"A caça às bruxas permite que um verdadeiro medo social se cristalize em alguns indivíduos. A bruxa personifica a noção de desvio das normas. Para conseguir fazer da bruxa um objeto de desconfiança, era preciso despertar sentimentos violentos, ódio, desprezo, repulsa, escândalo".

Um dos principais nomes na história dos quadrinhos franceses, Chantal Montellier vê a bruxa como o símbolo perfeito da feminilidade negada, do desrespeitado direito de ser diferente. E não só na Idade Média!
Em um de seus trabalhos mais belos e mais ousados, Montellier apresenta aqui histórias de mulheres perseguidas ao longo dos séculos por seu insuportável sabor de escândalo.

"Um livro magnífico, estranho, onírico" - Europa 1

"Para as mulheres, a figura da bruxa representa um trauma" - Les Inrocks

"Apoiado em um grafismo que lembra um patchwork, muito bem realizado e de grande elegância, essas histórias demonstram mais uma vez a necessidade de combater a ignorância e os preconceitos" - L'Avis des bulles

"Um livro marcante e sensível, apresentando uma análise implacável sobre o lugar da mulher na sociedade" - Paris Normandie

"Com desenhos de extraordinária beleza e uma hábil interação entre diferentes períodos históricos, Chantal Montellier realiza um retrato dos medos sociais gerados pelas mulheres" - L'Ours

"Com seu estilo particular, um grafismo colorido, uma composição original, Chantal Montellier denuncia o patriarcado, o racismo e a injustiça" - Les Notes

"Uma visão original da caça às bruxas, que tem um sabor bem contemporâneo" - BD Agai

"Uma escuridão que encontramos nos desenhos: páginas pretas, linhas grossas, visões sombrias, ao ponto de incomodar. Mas, que chama a atenção, assim como essas histórias que gritam de tão verdadeiras" - Samba BD

"Bruxas, Minhas Irmãs traz um choque duplo. Por um lado, marca o regresso ao cenário de uma quadrinista muito inovadora. Por outro lado, o leitor leva um soco no coração com essa galeria sombria de vítimas da sociedade patriarcal" - Just Focus

"Histórias que te fazem estremecer" - Publik'art
"Montellier pede vigilância diante do atual aumento do obscurantismo. Ela nos lembra a profissão de fé ateísta de Shakespeare: 'O céu está vazio, todos os demônios estão aqui, e há apenas o espírito e a sabedoria humana para combatê-los" - ActuaBD

Sobre o autor: 

Chantal Montellier nasceu em 1947, na região do Loire. Iniciou sua carreira nas artes plásticas ainda no início dos anos 1970. Chegou a expor no Grand Palais, em Paris, em 1972. Mas, em paralelo a isso, começou a desenhar para publicações da esquerda anarco-comunista e fazer quadrinhos para revistas como a Charlie Mensuel, Métal Hurlant e Psikopat. Em 1976, foi uma das fundadoras do gibi feminista Ah! Nana, da qual participaram quadrinistas
como Trina Robbins, Cecilia Capuana, Florence Cestac e Nicole Claveloux. Em 2007, foi uma das criadoras do Prix Artémisia, que premia mulheres quadrinistas. O prêmio é tradicionalmente entregue no dia 6 de janeiro, aniversário de Simone de Beauvoir. Seu engajamento político e seu feminismo se chocaram em diversas ocasiões com o ambiente tão machista dos quadrinhos. Mas hoje ela é amplamente reconhecida como um dos nomes mais importantes na história dos quadrinhos europeus.

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"A caça às bruxas permite que um verdadeiro medo social se cristalize em alguns indivíduos. A bruxa personifica a noção de desvio das normas. Para conseguir fazer da bruxa um objeto de desconfiança, era preciso despertar sentimentos violentos, ódio, desprezo, repulsa, escândalo".

Um dos principais nomes na história dos quadrinhos franceses, Chantal Montellier vê a bruxa como o símbolo perfeito da feminilidade negada, do desrespeitado direito de ser diferente. E não só na Idade Média!
Em um de seus trabalhos mais belos e mais ousados, Montellier apresenta aqui histórias de mulheres perseguidas ao longo dos séculos por seu insuportável sabor de escândalo.

"Um livro magnífico, estranho, onírico" - Europa 1

"Para as mulheres, a figura da bruxa representa um trauma" - Les Inrocks

"Apoiado em um grafismo que lembra um patchwork, muito bem realizado e de grande elegância, essas histórias demonstram mais uma vez a necessidade de combater a ignorância e os preconceitos" - L'Avis des bulles

"Um livro marcante e sensível, apresentando uma análise implacável sobre o lugar da mulher na sociedade" - Paris Normandie

"Com desenhos de extraordinária beleza e uma hábil interação entre diferentes períodos históricos, Chantal Montellier realiza um retrato dos medos sociais gerados pelas mulheres" - L'Ours

"Com seu estilo particular, um grafismo colorido, uma composição original, Chantal Montellier denuncia o patriarcado, o racismo e a injustiça" - Les Notes

"Uma visão original da caça às bruxas, que tem um sabor bem contemporâneo" - BD Agai

"Uma escuridão que encontramos nos desenhos: páginas pretas, linhas grossas, visões sombrias, ao ponto de incomodar. Mas, que chama a atenção, assim como essas histórias que gritam de tão verdadeiras" - Samba BD

"Bruxas, Minhas Irmãs traz um choque duplo. Por um lado, marca o regresso ao cenário de uma quadrinista muito inovadora. Por outro lado, o leitor leva um soco no coração com essa galeria sombria de vítimas da sociedade patriarcal" - Just Focus

"Histórias que te fazem estremecer" - Publik'art
"Montellier pede vigilância diante do atual aumento do obscurantismo. Ela nos lembra a profissão de fé ateísta de Shakespeare: 'O céu está vazio, todos os demônios estão aqui, e há apenas o espírito e a sabedoria humana para combatê-los" - ActuaBD

Sobre o autor: 

Chantal Montellier nasceu em 1947, na região do Loire. Iniciou sua carreira nas artes plásticas ainda no início dos anos 1970. Chegou a expor no Grand Palais, em Paris, em 1972. Mas, em paralelo a isso, começou a desenhar para publicações da esquerda anarco-comunista e fazer quadrinhos para revistas como a Charlie Mensuel, Métal Hurlant e Psikopat. Em 1976, foi uma das fundadoras do gibi feminista Ah! Nana, da qual participaram quadrinistas
como Trina Robbins, Cecilia Capuana, Florence Cestac e Nicole Claveloux. Em 2007, foi uma das criadoras do Prix Artémisia, que premia mulheres quadrinistas. O prêmio é tradicionalmente entregue no dia 6 de janeiro, aniversário de Simone de Beauvoir. Seu engajamento político e seu feminismo se chocaram em diversas ocasiões com o ambiente tão machista dos quadrinhos. Mas hoje ela é amplamente reconhecida como um dos nomes mais importantes na história dos quadrinhos europeus.

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