Um homem e uma mulher. Um passado e um futuro. Um dedo e um gatilho. Um começo e um fim.
Esta é uma história sobre viagem no tempo.
E uma aventura de ficção científica.
E uma comédia de escritório.
E um thriller de espionagem.
E uma observação astuta sobre a natureza do poder.
Mas acima de tudo.
Esta é uma história de amor.
Uma funcionária pública se torna parte de um projeto experimental secreto: trabalhar como "ponte" - uma conexão, uma auxiliar e uma colega de quarto - de expatriados do tempo, retirados de diferentes momentos do passado direto para o século XXI. Esta é uma história de ficção científica.
Na década de 2020, em um esconderijo de segurança máxima (disfarçado como uma casa comum de Londres), o desorientado explorador vitoriano Graham Gore fuma sem parar enquanto ouve sonatas no Spotify e descobre exatamente o que significa a expressão "politicamente incorreto". Esta é uma história de comédia.
Durante um verão longo e abafado - e à medida que o tempo deles se aproxima do fim -, os dois se apaixonam, contra todas as probabilidades. Esta é uma história de amor.
De acordo com os registros históricos, o comandante Graham Gore morreu em uma fatídica expedição ao Ártico em 1845. É por isso que ele fica um pouco confuso ao se ver dividindo uma casa com uma mulher solteira que mostra regularmente as panturrilhas e cercado por conceitos estranhos como "máquinas de lavar", "bactérias" e "o colapso do Império Britânico". Mas, com seu voraz apetite por descobertas e o apoio de um elenco charmoso e eclético de outros expatriados do tempo, Gore logo se ajusta às maravilhas da modernidade (bicicletas, missô, descargas automáticas).
Ao longo do ano que ponte e expatriado passam juntos, porém, o que consideraram que seria, na melhor das hipóteses, uma dinâmica bastante desconfortável evolui para algo muito mais profundo. Conforme a relação entre os dois ultrapassa o estritamente profissional e verdades incômodas começam a surgir, ambos precisam encarar a realidade do projeto que os uniu e confrontar as escolhas que fizeram ao longo do caminho.
Mas como é possível desafiar a história quando ela vive debaixo do seu teto? A resposta de Kaliane Bradley é um testemunho brilhante e inesquecível do que devemos uns aos outros num mundo em constante mutação.
Único, divertido e frenético, O Ministério do Tempo é uma deliciosa fusão de gêneros e ideias primorosamente original.
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