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A piscina; Diário de gravidez; Dormitório

As três novelas do volume, cada qual a seu modo, tocam em dois temas caros a Yoko Ogawa: memória e ausência.
Em A piscina, a jovem Aya precisa lidar com o amadurecimento que a deixa entre a lembrança de um passado mais simples, que fica para trás, e o vislumbre de um futuro complexo, difícil e sofrido. Amadurecer será para ela conciliar os novos sentimentos e uma época em que "não conhecia a tristeza nem a dor no coração".
Diário de gravidez, é narrada mesmo em forma de diário pela irmã da grávida. Yoko Ogawa usa a força da sugestão para gerar algo que a um só tempo existe e não existe - uma versão literária do gato de Schrödinger, por assim dizer. Várias entradas do diário descrevem uma gravidez que parece um delírio. Mas, se é mesmo o caso, quem será que delira: a narradora, a irmã ou os leitores?
Em Dormitório, uma mulher retorna ao dormitório universitário em que viveu durante os tempos de estudante, nos arredores de Tóquio. O local, administrado por um estranho professor, aos poucos se deteriora e deixa de ser como a mulher recorda. Seu retorno é como o de alguém que vai à periferia de uma mente e lá encontra memórias que aos poucos desaparecem ou se transformam.

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As três novelas do volume, cada qual a seu modo, tocam em dois temas caros a Yoko Ogawa: memória e ausência.
Em A piscina, a jovem Aya precisa lidar com o amadurecimento que a deixa entre a lembrança de um passado mais simples, que fica para trás, e o vislumbre de um futuro complexo, difícil e sofrido. Amadurecer será para ela conciliar os novos sentimentos e uma época em que "não conhecia a tristeza nem a dor no coração".
Diário de gravidez, é narrada mesmo em forma de diário pela irmã da grávida. Yoko Ogawa usa a força da sugestão para gerar algo que a um só tempo existe e não existe - uma versão literária do gato de Schrödinger, por assim dizer. Várias entradas do diário descrevem uma gravidez que parece um delírio. Mas, se é mesmo o caso, quem será que delira: a narradora, a irmã ou os leitores?
Em Dormitório, uma mulher retorna ao dormitório universitário em que viveu durante os tempos de estudante, nos arredores de Tóquio. O local, administrado por um estranho professor, aos poucos se deteriora e deixa de ser como a mulher recorda. Seu retorno é como o de alguém que vai à periferia de uma mente e lá encontra memórias que aos poucos desaparecem ou se transformam.

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