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A escrita no Japão da era Meiji

A escrita no Japão da era Meiji repensa corajosamente as origens da língua, literatura e cultura visual japonesas modernas a partir da perspectiva da história da mídia. Baseando-se em insights metodológicos de Friedrich Kittler e em extensa pesquisa de arquivo, Seth Jacobowitz investiga uma série de transformações epistêmicas na era Meiji (1868-1912), desde a ascensão das redes de comunicação, como o telégrafo e os correios, até debates sobre a reforma da linguagem e da escrita nacionais.
Jacobowitz documenta as mudanças nas práticas discursivas e nas constelações conceituais que remodelaram os regimes verbais, visuais e literários do período Tokugawa (1603-1868), anterior à Meiji. Essas mudanças culminam na descoberta de um novo estilo literário vernacular a partir das transcrições taquigráficas da narrativa teatral (rakugo), que foi posteriormente defendido por grandes escritores como Masaoka Shiki e Natsume Soseki como base para um novo modo de narrativa transparentemente objetiva, o "realismo transcricional".
O nascimento da literatura japonesa moderna está, portanto, localizado não apenas na taquigrafia, mas também nos emergentes canais multimídia que chegavam do Ocidente. Este livro representa o primeiro estudo sistemático das maneiras pelas quais a mídia e as tecnologias inscritivas disponíveis no Japão, em seu limiar de modernização no final do século XIX e início do século XX, moldaram e deram origem à literatura japonesa moderna.

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A escrita no Japão da era Meiji repensa corajosamente as origens da língua, literatura e cultura visual japonesas modernas a partir da perspectiva da história da mídia. Baseando-se em insights metodológicos de Friedrich Kittler e em extensa pesquisa de arquivo, Seth Jacobowitz investiga uma série de transformações epistêmicas na era Meiji (1868-1912), desde a ascensão das redes de comunicação, como o telégrafo e os correios, até debates sobre a reforma da linguagem e da escrita nacionais.
Jacobowitz documenta as mudanças nas práticas discursivas e nas constelações conceituais que remodelaram os regimes verbais, visuais e literários do período Tokugawa (1603-1868), anterior à Meiji. Essas mudanças culminam na descoberta de um novo estilo literário vernacular a partir das transcrições taquigráficas da narrativa teatral (rakugo), que foi posteriormente defendido por grandes escritores como Masaoka Shiki e Natsume Soseki como base para um novo modo de narrativa transparentemente objetiva, o "realismo transcricional".
O nascimento da literatura japonesa moderna está, portanto, localizado não apenas na taquigrafia, mas também nos emergentes canais multimídia que chegavam do Ocidente. Este livro representa o primeiro estudo sistemático das maneiras pelas quais a mídia e as tecnologias inscritivas disponíveis no Japão, em seu limiar de modernização no final do século XIX e início do século XX, moldaram e deram origem à literatura japonesa moderna.

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